5 beijos que não dei. (IV)
Continuando a série de Não-Beijos...
4 - O convite para o chopp chegou no meio de uma tarde sufocante. A temperatura batia os 30 graus fácil, e o volume de trabalho era inversamente proporcional aos prazos. Tudo o que eu queria era a chance de me esparramar numna mesa do Filial e pedir uma caipirinha de lima com cachaça e pouco açucar, acompanhada de uma porção de torresminho.
Bem light, eu sei... mas pedi pouco açúcar!
Em um dos lugares de SP mais propícios para um recém-separado, uma profusão de mulheres na faixa de 25 a 30 e poucos desfila de camiseta, vestidinho ou mini-saia, para deleite dos olhos gulosos de um Lobo Véio.
Uma das que me chamam a atenção se dirige para a (já imensa) mesa da turma. Meus olhos a seguem, admirando as curvas da cintura, o tornear das coxas, os cabelos meio presos, meio soltos para combater o calor.
“J, esta é a Maria, esposa do Zé”, me diz alguém enquanto sua maozinha segura a minha e seu rosto se inclina para um beijinho através da mesa. Eu me mantenho afastado e cuprimento respeitosamente, só com um aperto de mão. Seu olhar divertido enquanto volta o corpo me diz que marquei alguns pontos, mesmo sem querer.
No decorrer da noite, com a profusão de cachaças, chopps e tira-gostos, o volume do papo cresce e meu interesse por ela também. A conversa inteligente, o sorriso fácil, até a canalhice do marido impelem a uma aproximação.
Por baixo da mesa sinto um contato. "Não pode ser", penso, enquanto sinto a pressão da pele macia no meu peito do pé. "é Muito clichê", protesta a voz interior, enquanto o centro nervoso registra cada milimetro ganho pelo audacioso pezinho, que é acompanhado de um sorriso non-chalant de matar de inveja um jogador de poquer.
A troca de olhares por cima da mesa segue discreta, enquanto o pé se aproxima de uma área perigosa: a barra da bermuda, já alta devido ao calor. Benditas as mesas de bar, pequenas e estreitas. Minhas coxas sentem seus artelhos se flexionando, como se fosse uma mão de criança brincando de caminhada.
Fecho os olhos, tomo um gole da caipirinha quente e sinto a arrancada final. Como se fosse a FEB subindo o Monte Castelo, ela sorri gloriosa ao chegar com os dedos na elevação indisfarçãvel sob a perna da bermuda.
"A conta!", alguém grita para o garçom...
4 - O convite para o chopp chegou no meio de uma tarde sufocante. A temperatura batia os 30 graus fácil, e o volume de trabalho era inversamente proporcional aos prazos. Tudo o que eu queria era a chance de me esparramar numna mesa do Filial e pedir uma caipirinha de lima com cachaça e pouco açucar, acompanhada de uma porção de torresminho.
Bem light, eu sei... mas pedi pouco açúcar!
Em um dos lugares de SP mais propícios para um recém-separado, uma profusão de mulheres na faixa de 25 a 30 e poucos desfila de camiseta, vestidinho ou mini-saia, para deleite dos olhos gulosos de um Lobo Véio.
Uma das que me chamam a atenção se dirige para a (já imensa) mesa da turma. Meus olhos a seguem, admirando as curvas da cintura, o tornear das coxas, os cabelos meio presos, meio soltos para combater o calor.
“J, esta é a Maria, esposa do Zé”, me diz alguém enquanto sua maozinha segura a minha e seu rosto se inclina para um beijinho através da mesa. Eu me mantenho afastado e cuprimento respeitosamente, só com um aperto de mão. Seu olhar divertido enquanto volta o corpo me diz que marquei alguns pontos, mesmo sem querer.
No decorrer da noite, com a profusão de cachaças, chopps e tira-gostos, o volume do papo cresce e meu interesse por ela também. A conversa inteligente, o sorriso fácil, até a canalhice do marido impelem a uma aproximação.
Por baixo da mesa sinto um contato. "Não pode ser", penso, enquanto sinto a pressão da pele macia no meu peito do pé. "é Muito clichê", protesta a voz interior, enquanto o centro nervoso registra cada milimetro ganho pelo audacioso pezinho, que é acompanhado de um sorriso non-chalant de matar de inveja um jogador de poquer.
A troca de olhares por cima da mesa segue discreta, enquanto o pé se aproxima de uma área perigosa: a barra da bermuda, já alta devido ao calor. Benditas as mesas de bar, pequenas e estreitas. Minhas coxas sentem seus artelhos se flexionando, como se fosse uma mão de criança brincando de caminhada.
Fecho os olhos, tomo um gole da caipirinha quente e sinto a arrancada final. Como se fosse a FEB subindo o Monte Castelo, ela sorri gloriosa ao chegar com os dedos na elevação indisfarçãvel sob a perna da bermuda.
"A conta!", alguém grita para o garçom...
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