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Quinta-feira, 7 de Junho de 2007

O silêncio que sucede a explosão...

A gente sempre espera que as fundações agüentem só mais um pouquinho... Enquanto aposta e (a)credita no que investimos.

Mas nem sempre o timing está correto.

E vem o vento, vem a chuva... ou às vezes vem só o tempo, o mais corrosivo dos elementos, e quando vemos - pluft.

Quando cai tudo e os planos se desfazem qual casa de palha sob as lufadas lupinas, o som ensurdecedor e a nuvem de poeira parecem, aos olhos do escriba, o blackout causado pelo desabamento das torres gêmeas.

E quando a poeira assenta, e o barulho cessa, vem aquele silêncio sepulcral em que cada criatura espera para ver se o perigo passou. Até que o primeiro passarinho canta, o primeiro amigo nos chama para o chopp no Filial, outro acena com uma solução heterodoxa que não passaria pela cabeça.

Junto com uma conversa franca e mais uma e sorrisos e abraços, o que era desastre completo passa a ser visto como o que é realmente: Mais um buraco na estrada, mais uma curva acidentada.

Que demanda esforço, sacrifício, força e concentração para ser superada. Mas que será superada!

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1 Pitacos:

Blogger Srta T falou...

Poeiras, poeiras. Cuidado para elas não deixarem a sua concentração só nos olhos. Há outras coisas que dizem mais... Andar com prudência nem sempre é andar devagar... e a superação nunca tem data marcada, nem expira. Uma boa respirada... sem muito esforço...

um beijo, obrigada pelo seu comentário... gostei muito.

07/06/07 21:20  

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