Game, set, match...

Acabou nesta terça, na Costa do Sauípe, uma das mais brilhantes histórias do tênis brasileiro de todos os tempos.

Abatido, às lágrimas, Gustavo Kuerten tomou o microfone ao final de sua partida válida pela primeira rodada do Aberto do Brasil 2008 e anunciou: "Não é que eu não queira jogar mais, é que não consigo mais"... com estas melancólicas palavras, o primeiro brasileiro a alcançar o posto mais alto do ranking da ATP se despediu de seu público e da vitoriosa carreira, em que amealhou três títulos de Grand Slam, uma Master Cup, diversos Masters Series, uma semifinal de Copa Davis e dois Abertos do Brasil.

Nestas duas últimas competições eu estava presente, como assessor de imprensa. Conheci de perto o carisma do cara, seu profissionalismo e sua maneir de ser e pensar.

Guga foi um grande tenista. Seu "hããããããããããã", longo e gemido, era como o grito do Stuka quando mergulhava em direção ao alvo. E tão erteiro quanto. Seu golpe mais famoso, o back-hand de fundo de quadra, era devastador e mortalmente preciso.

Infelizmente o impulso que este genial catarinense deu ao tênis brasileiro se perdeu em picuinhas políticas, financeiras e ególatras. Estive nos bstidores e acompanhei muitas dests brigas, pessoalmente e por notícias de quem estava ali do lado. Vi esforços sérios e bem-intencionados serem descartados or virem do lado errado da rede. Acompanhei uma gerção talentosa, que tinha esperança de seguir os passos do ídolo, se perder no saibro e na rápida - sem controle ou orientação adequados.

Nada disso muda a grandeza do homem Kuerten.

Que ele possa descansar - merecidamente - em sua amada Joaquina, surfando e tocando (mal) seu violão.

Rebimboca da parafuseta

Três meses se completaram na última semana. 90 dias em que trabalhei mais do que nunca na minha vida, fazendo o que mais gosto e enfrentando enormes desafios.

O resultado tem sido uma coleção de atividades e iniciativas recompensadoras, resultados excelentes para meus clientes (internos e externos) e alguns percalços no caminho.

Nesta quinta-feira passei pela primeira avaliação formal do meu desempenho. Não cabe aqui discutir ou divulgar o que foi falado, mas basta dizer que o sorriso que me acompanhou na saída da sala do VP era bem maior do que aquele que estava em meu rosto no dia em que entrei na Click.

Mas - ou talvez por isso - no dia seguinte algo fez clack e eu desabei. No dia em que deveria participar de um debate sobre blogs na Paulista, com parte da programação do Corredor Literário, eu simplesmente apaguei.

E como Murphy é nosso padroeiro, meu telefone estava desconectado e meu celular no silencioso. Amigos preocupados, companheiros de debate ligando, até teve gente vindo em casa me procurar.

Felizmente não foi nada demais. Segundo o médico, preciso me estressar menos, comer melhor, descansar mais e me exercitar.

Yeah, right.

Enfim, minhas desculpas aos amigos que ficaram preocupados e se mobilizaram para saber o que tinha acontecido. Na verdade as peças estão gastas e estou ora da garantia. Por isso há que se cuidar mais...

E bola pra frente!

Friendship

Certas coisas na vida valem mais do que dinheiro ou posses.

Um Momento MasterCard no fim de uma semana extremamente intensa - mas recompensadora.

Poder subir ao terraço da agência com o parceiro de trabalho, revisar as lições aprendidas com os erros, celebrar as vitórias, falar sobre as coisas da vida enquanto degusta um belo Romeo y Julieta não tem preço.

Valeu, Herr Schüler. Que venham muitos mais celebrações e conquistas; erros e acertos.

Click!

Negociações fechadas, ansiedade superada, final feliz.

O fim de semana começa hoje com almoço com a sister e o Rei Artur, vindos diretamente de Belzote para Sampa.

Depois, Filial after-hours para comemorar as boas notícias com os amigos queridos e com o lago lindo.

E segunda-feira... vida nova!

Click!

Serotonina na veia

Pleno meio-dia e um grupo de publicitários e técnicos de informática se reúne na porta de um prédio da Juscelino.

Carros saem rumo a uma quadra de futebol society na Berrini, e o que se segue são duas horas de futebas intenso, sob o sol pálido mas enganador. Puta calor, futebol bem jogado, gols e muitas defesas importantes depois, voltamos todos para a agência, com o corpo cansado mas os neuro-transmissores bombando.

Energia acumulando para a grande estréia de segunda!

Ressacas

* Ressaca futebolística - Se tivessemos perdido de 4 x 0 pras Smurfetes não seria tão ruim quanto foi ontem. Tomamos 2 x 0 e uns 534 ataques pelo lado esquerdo da defesa (o que era aquela avenida Feltri, meu Deus?), voltamos para o segundo tempo com garra e empatamos a parada.

Daí o juizão careca resolve inventar um pênalti pra gente. Ótemo! Nada melhor que ganhar roubado. O fdp do Marcinho perde o pênalti, brocha geral o time e tomamos mais dois. Foda, viu...

* Ressaca Churrística - Depois de sair do aniversário/despedida da Giu, D. Beth, Mauricéia e eu fomos comer churros na Mooca. Na madruga! Fritura! Delícia! Burp!

* Ressaca Moral - Caraio de vales e desfiladeiros emocionais que fazem da viagem diária praticamente a descida da montanha-russa mais féladaputa do mundo. E nem adianta reclamar com Murphy ou com o Cabeludo, porque já vi que estou na lista fixa mesmo...

O silêncio que sucede a explosão...

A gente sempre espera que as fundações agüentem só mais um pouquinho... Enquanto aposta e (a)credita no que investimos.

Mas nem sempre o timing está correto.

E vem o vento, vem a chuva... ou às vezes vem só o tempo, o mais corrosivo dos elementos, e quando vemos - pluft.

Quando cai tudo e os planos se desfazem qual casa de palha sob as lufadas lupinas, o som ensurdecedor e a nuvem de poeira parecem, aos olhos do escriba, o blackout causado pelo desabamento das torres gêmeas.

E quando a poeira assenta, e o barulho cessa, vem aquele silêncio sepulcral em que cada criatura espera para ver se o perigo passou. Até que o primeiro passarinho canta, o primeiro amigo nos chama para o chopp no Filial, outro acena com uma solução heterodoxa que não passaria pela cabeça.

Junto com uma conversa franca e mais uma e sorrisos e abraços, o que era desastre completo passa a ser visto como o que é realmente: Mais um buraco na estrada, mais uma curva acidentada.

Que demanda esforço, sacrifício, força e concentração para ser superada. Mas que será superada!

Boas energias e amigos legais

Bom demais ter pessoas do bem e amigos legais junto com a gente numa noite de segunda.

Violão, vinho, queijinho francês e mineiro mais vinho, mais músicas, jogo anos 80 só preparado mas não jogado, planos para ir ao Rio, mais risadas e músicas cantadas na quase madruga.

Bom demais!

Que zona!

Existe inferno astral sete meses antes do aniversário?

Urucubaca?

Ou é retribuição do destino mesmo, e é melhor aguentar calado?

Paradas desabando, jobs incompletos, note dando pau e fazendo perder tdo o que estava escrevendo, prejuízo moral muito maior que o financeiro...

Alguém conhece uma benzedeira das boas aí?

Mal aê, galera...

Alive and Kicking

Bumps à parte, a vida que segue pede atenção.

É muito bom almoçar com pessoas do bem, com direito a risadas, venenos jogados pra quem pega a mesa na nossa frente, intervenção nos impulsos consumistas de algumas e participação mental de quem não pôde estar lá...

E sentir a energia boa de quem pensa na gente mesmo longe, que liga e passa dicas, que entra de supetão no cenário e não se intmida com o roteiro de tragédia grega que este clown tenta forçar em cima da audiência.

Send in the clowns!

E bora semear mais um pouquinho. Se estas vingarem, a colheita promete ser boa, viu!

Week-end parfait!

O que prometia começar como um fim de semana de normal pra ruim acabou se revelando o melhor em MUITO tempo.

Primeiro o Galo ganhou das meninas azuis depois de quase dois anos, de virada e cm direit a olé no Mineirão! Claro, a GaloSampa marcou presença no Bar e minha voz foi pro saco de tanto gritar gol!

Uma presença especial, um jantar transferido para a sede do bando de amigos, cinco casais felizes (opa! são seis, contando Pare e Irani) , vinho, Risotovagnoli, Ruby Red, Vanilla, Peach, vídeos do fundo do baú dos 80 e 90, risadas e a boa, velha e excelente energia que flui nestes encontros.

Palmeirense com corinthiana, corinthiano com palmenirense, tricolor com corinthiano, casal tricolor, casal alvi-negro (embora de estados diferentes)... tudo lindo, tudo ótimo.

E o domingo... Ah, o domingo de chuva, preguiça, mesa posta para o café, jornal, preguiça, mais chuva. Manteiga Prèsident, queijo boursin, sorrisos, café de amêndoas, pão italiano, homus, abraços, coalhada, kibe, saudade no fim do dia.

E toca a vida, que é bonita, é bonita e é bonita (no gogó!)

Amigos sofrem... Amores vão e vem, sentimentos afloram, sufocam e se esvaem como água que a chuva levou. Ao final sobram os caquinhos que nós, qual Sísifos remediados, tentamos remontar no que chamamos de vida.

I've been there, done that and got the fucking scars to show it.

Chato ver acontecer com pessoas a quem quero tão bem.

E o mais chato ainda é falar exatamente o que sempre odiei ouvir nessas horas: "A Vida continua, o trem nao pára pra ninguém, the show must go on, bla blabla".

Amo você, querida, e sofro por te ver sofrer.

Life is neither fair nor easy.
But is life, and as such should be lived.
In all its beauty and pain,
Mistakes and sufferings.

And we shall emerge a better person,
less naïve,
less inocent,
more human.

J Paiva, january 2007.

Natalvagnoli

O Natal foi celebrado no Resort Cavagnoli, em Piracaia City.

Antes de começar a descrição, um esclarecimento. Morando sozinho desde os 18 anos, e com a família separa em várias partes do Brasil e do mundo, o Natal e o Ano Novo não são datas particularmente interessantes para este escriba. Normalmente são passados recolhido em casa, com um bom jazz e uma overdose de filmes e jogos de computador.

I know, what a loser!

Enfim, este ano fui convidado para me juntar à trupe da Família Cavagnoli, em Piracaia. Casa de família italiana, sempre de braços abertos para todos.

E foi um Natal maravilhoso. Inesquecível a energia positiva de tanta gente do bem, tanta alegria, tanta risada, conversas inteligentes, gente nova e velha, comida, comida e mais comida...

Nem vou tentar relatar tudo. Apenas vou deixar um beijo enorme para a Vó Pina, Irani e Pare, Marcos e Gra, Boo e Mia, Renatão ajudando a matar o chopp, Marcelo, Fernanda e a casquinha Maria Inês, Mário, Natália e o impagável Pepe, Fernando, Cecília, a prima Carol, Zé e mais todo mundo que passou pelo Resort estes três dias.

Muito obrigado, do fundo do coração, por ter mostrado mais uma vez a este escriba o que significa o espírito de solidariedade e companheirismo.

As fotos estão no Flickr.

Divirtam-se.

Ho Ho Ho

E não é que Papai Noel deu um chega pra lá em Sâo Murphy e o Natal e Ano Novo estão sendo bem bons?

Mesmo o bittersweet de alguns posts abaixo serviu pra dar aquela contrapartida em um (possível) excesso de felicidade e boas notícias.

Pessoas do bem, amigos novos e antigos, companheiros de viagem nesta imensa e movimentada aventura chamada vida

FELIZ NATAL, FELIZ CHANUCÁ, e um ÓTIMO ANO NOVO!

Aniversário com altas energias

Comemorar o aniversário de uma amiga querida, em meio a pessoas do bem e com ótimas energias fluindo no ambiente só podia dar nisso: Duas da manhã e este escriba está acordadaço.

Culpa da boa música do Dj Smart, da alegria de ver a Cavagnoli cercada de bons amigos, de uma dupla de beldades dançando ao meu lado e de um sorriso e um gingado carioca que mexeram com a pobre cabeça deste mineiro perdido em Sampa.

Noite boa, com sorrisos a mil e alegrias pra dar e vender.

E tem uns vídeos da performance de uma passista no palco que vcs não vão acreditar.

Aguardem!

Show me the Coffee!

Cheguei na minha mesa hoje e encontrei um lindo embrulho de presente. Dentro, um dos mais adorados objetos para um cafeínômano como este escriba:

Uma cafeteira italiana Bialletti.

Presente da minha família adotiva aqui em São Paulo, os adoráveis Cavagnolis. Pare, Irani e Anita, muito obrigado. Pela lembrança, pela consideração e pelo carinho, sempre!

E Pare, pode deixar que agora vou tomar café de manhã, direitinho!

Sinais

Novos amigos, amigos de outrem que se incorporam à troupe...

Novas perspectivas...

Sementes plantadas lá atrás começam a germinar.

Sementes recém-plantadas colocam seus tenros e frágeis brotinhos para fora da terra, testando os ventos e as interpéries.

Pensamentos, idéias e sonhos que julgava enterrados fazem um retorno triunfal à mente.

E la nave vá.

Presentes e ausentes..

Depois do feriadãozinho desta quarta, rescaldo do aniversário e curtição dos presentes...

No choppinho de terça, no excelente Bossa Nueva, amigos queridos como a família Cavagnoli, com direito a chegada especial do Seu Irani - diretamente do aeroporto - e de D. Pare, meus pais adotivos em Sampa... Anita, amo muito você...


Presença ilustre do casal Estiga e Bel, que me deram um excelente livro de contos do Rubem Fonseca. Alessandra Trindade, adorada autora do livro Cachaça, um Amor Brasileiro, mineira expatriada e amiga de primeira, foi e me deu o melhor presente deste ano: ingressos para o show de John Pizzarelli e Orquestra Jazz Sinfônica!!!


Ainda tive o prazer de receber o Tio Lito e a linda Leslie O., com quem havia falado muuuito tempo atrás quando retornou de NY. Agora a menina fica no circuito SP-Hong Kong-Tallin.

As fotos estão no Flickr

Muitos ausentes, todos devidamente justificados e desculpados... nada que outra sessão de chopp no Filial não cure.

Apesar das nuvens negras e dos tsunamis, 35 chegou bem disposto, com boas energias e jazz de primeira.

Aliás, de primeira é a frase do ano!

35

Aniversário, né...

Data sempre aguardada com ansiedade quando somos crianças, com a boca salivando pelo bolo e a cabeça pirando ao imaginar todos os presentes...

Depois vira mais uma razão pra sair com a galera e encher a cara, farrear até a madrugada (não que se precise de muitos motivos pra isso aos 20 e poucos).

Hoje a chegada do meu aniversário é um motivo de reflexão. Escorpiano altamente competitivo que sou, além de me cobrar sempre e muito, confesso que o saldo não me agrada de todo.

Mas sou feliz, sim. Já fiz mais coisas nestes 35 anos do que muita gente em uma vida toda. Lutei, venci, perdi, conquistei, decepcionei e deixei orgulhosos, re-conquistei, bebi, comi, fiquei alegre.

35... e tocando o barco, com um sorriso no rosto (quase sempre) e uma trilha sonora responsa!

Pedir mais do que isso? não precisa.