Das pequenices da vida
O ser humano é, na média, medíocre. Pedindo perdão pelo pleonasmo, urge explicar.
Do Houaiss
Adjetivo de dois gêneros
1 de qualidade média, comum; mediano, meão, modesto, pequeno.
Logo, em um grande número de pessoas, a maioria tende a ser medíocre. Um antigo professor costumava fazer uma conta rápida. Em qualquer grupo numeroso, os medíocres serão a grande maioria, já que 10% são imprescindíveis, 10% dispensáveis no ato, 20% importantes se bem liderados e 20% fracos, mas aproveitáveis se bem liderados.
Isso deixa uma massa funkeira de 40% do total na categoria média. Se juntarmos os 10% dispensáveis e os 20% fracos, chegamos a espantosos 70%, que se ressentem enormemente dos 30% que realmente tocam a bagaça.
A força dos números leva, por vezes, a movimentos e ações mal-pensadas e ainda pior executadas. Ações que até surgem de uma piadinha, uma troça. Mas que terminam, via de regra, em uma conclusão infeliz.
Quando somos alvo de uma pataquada causada pela massa ignara, não adianta espernear, fazer cara feia, gritar. Uma bela ignorada, uma arrumada na postura, o trabalho bem-feito de sempre e uma certa memória servem.
Do resto dá-se um jeito. Normalmente com um Cabernet Sauvignon, um brie honesto, jazz dos mestres e a sensação reconfortante do trabalho bem-executado e reconhecido por quem realmente interessa.
Do Houaiss
Adjetivo de dois gêneros
1 de qualidade média, comum; mediano, meão, modesto, pequeno.
Logo, em um grande número de pessoas, a maioria tende a ser medíocre. Um antigo professor costumava fazer uma conta rápida. Em qualquer grupo numeroso, os medíocres serão a grande maioria, já que 10% são imprescindíveis, 10% dispensáveis no ato, 20% importantes se bem liderados e 20% fracos, mas aproveitáveis se bem liderados.
Isso deixa uma massa funkeira de 40% do total na categoria média. Se juntarmos os 10% dispensáveis e os 20% fracos, chegamos a espantosos 70%, que se ressentem enormemente dos 30% que realmente tocam a bagaça.
A força dos números leva, por vezes, a movimentos e ações mal-pensadas e ainda pior executadas. Ações que até surgem de uma piadinha, uma troça. Mas que terminam, via de regra, em uma conclusão infeliz.
Quando somos alvo de uma pataquada causada pela massa ignara, não adianta espernear, fazer cara feia, gritar. Uma bela ignorada, uma arrumada na postura, o trabalho bem-feito de sempre e uma certa memória servem.
Do resto dá-se um jeito. Normalmente com um Cabernet Sauvignon, um brie honesto, jazz dos mestres e a sensação reconfortante do trabalho bem-executado e reconhecido por quem realmente interessa.
2 Pitacos:
Cara, não acho que a brincadeira, de péssimo gosto, que fizeram com vc foi bacana.
Mas é incrível como em pouco mais de 1 ou 2 meses que você está lá isso tenha acontecido. Tenho quase 3 anos de click e nunca ví uma pessoa atrair tanta antipatia da forma como vc atraiu.
Concordo com o que você escreveu "Uma bela ignorada, uma arrumada na postura, o trabalho bem-feito de sempre e uma certa memória servem.".
Acho que vc tomou uma atitude muito madura nessa situação, mas e aí? Vai continuar se mantendo à parte da criação mesmo? Vai continuar mandando as pessoas se calarem?
As soluções? Um fone de ouvido bem bom, quando vc precisar fazer um brainstorm tranque-se em alguma sala e seja bróder das pessoas, ria das piadas, elas são boas. E quanto às porcentagens de quem é medíocre, vc sabe que isso só vai te trazer mais antipatia... think about it.
Fico sempre com a sensação de que julgamentos e juízos de valor são o caminho que machuca mais... ultimamente tenho me empenhado (esforço não combina com isso, manja?) em simplesmente não me deixar afetar. E se uma coisa assim atinge, o flanco estava desprotegido... A estatística não vale aqui pra dentro.
beijo
T
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