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domingo, 11 de novembro de 2007

Pílulas pré-aniversário

* Mezzo ressaca, mezzp preguiça depois do Planeta Terra. Showzaço do Devo, Puta showzaço do Kassabian, show do CSS normalzinho. Não vi Rapture nem Lilly Allen (e pelo jeito nem ela, de tão chapada, segundo relatos).

* Estou de mudança. Apto novo+falta de tempo-saco de empacotar, embalar, identificar tralhas=Preguiça e procrastinação.

* Aniversário será passado em reuniões intermináveis e corrria no trabalho. Yay! \o_ (sério, eu gosto mesmo!)

* Amanhã devo postar algo mais profundo, tipo reflexões de 36 anos, chororôs sobre metas e planos, etc e tal. Mas agora preciso acabar de botar as coisas nas caixas.

* Ah, estou fazendo uma lista de Open-House pra nova PaivaCaverna. Fiquem atentos, SVP!

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quarta-feira, 9 de maio de 2007

Frio com sabor de Minas

Com a queda de mais de 10 graus centígrados de um dia para outro, a Central Gastronômica da PaivaCaverna foi ativada e preparou um cardápio especial para a chegada de Willy Gonzer ao Brasil
Obs: Piada MUITO interna e atleticana.

Assim, rolou um café com broa de fubá de tarde e agora à noite uma sensacional sopa de carne com legumes (receita da minha vó), com pão italiano torradinho com confit de canard (trazido da França pela mãe, que está em BH agora)...

Yummy!

E tem que ter comida boa e quente mesmo, num dia em que a máxima temperatura foi alcançada às 3 da manhã(!!!) - 18 graus em Congonhas - e a previsão para a próxima madruga é de 8 (eu disse oito) graus!

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Murphy, é perseguição?

Incrível a capacidade humana de fazer merda, e o radar deste escriba para estar no receiving end.

Que Murphy me tem como um de seus favoritos já é público e notório, ms agora tá virando pessoal.

Tinha uma reunião com amigos armada para este fim de semana. E o que acontece? Um operário sem noção fura um cano e inunda as cozinhas de dois aprtamentes. Um vazio e o outro ocupado.

por quem?

Ééééé... pelo mané aqui.

Tks pela atenção, Tio M.

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domingo, 28 de janeiro de 2007

In vino veritas

Ok, então só eu não tenho vida social/grana/saco pra fazer alguma coisa no feriado...

A Paulista parecia a rua principal de Nossa Senhora do Passa Quatro em dia santo, a Brigadeiro está praticamente o salão de rock de uma cidade em Utah e a "blogosfera" (eita termozinho pernóstico) mais parada que que rua de velho oeste antes do duelo final. Juro que vi um monte de feno rolando ali entre o Wunderblogs e o Blogspot...

Como meu time tomou outro vareio, meus amigos estão (compreensivelmente) de saco cheio e/ou vivendo suas vidas, resta a este escriba tomar algumas taças de um mui decente Sauvignon Blanc Concha Y Toro 1996, descoberto numa dessas liquidações de vinhos que pipocam por aí.

A votre santè!

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quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Casa de Solteiro, espeto do que tiver...

Reproduzo aqui, sem permissão, uma crônica do genial Xico Sá, publicada originalmente em "no mínimo".

Belíssima definição do que é um apartamento de solteiro na megalópole paulistana. Quem conhece a PaivaCaverna vai reconhecer um ou dois aspectos.

Casa de homem [mais uma crônica, a pedidos]

Noves fora o “homem de predinho antigo”, aquela criatura que adora um pé-direito alto, um sofá de época e uma luz indireta, o macho solteiro é um desastre no capítulo decoração, principalmente aqui em SP, como este que vos bafeja a nuca. Tem lá o seu sofá velho, a sua tv, uma cama barulhenta, três ou quatro panelas _sem cabo_ encarvoadas pelo tempo, e copos de requeijão, muitos copos de requeijão, alguns deles ainda com um pedaço do papel do rótulo. Se brincar, o cara coleciona também os velhos copos de geléia de mocotó, um primor de utensílio “vintage”, vixe!

E quando a fofa, toda fina e fresca, nova namorada, chega lá no “muquifo” com a sua garrafa de champanhe?! Procura, procura as taças, para fazer uma graça com o marmanjo, e nada. O jeito é beber Veuve Cliquot em copo de extrato de tomate. Quem mandou apaixonar-se por um macho-jurubeba autêntico, que vem a ser justamente o avesso do metrossexual, aquele mancebo da moda que se lambuza de creminhos da Lancôme e decora o loft, sim, o ex-morava num loft, arghhhhhhhhhhhhh, de acordo com as tendências da revista “Wallpaper”, deus mio,vilgiiiii, argh again de novo!!!

“Uó-o-qué, rapaz, seje homi”, diria meu amigo Rinaldo, pai de uma deliciosa costela, lá no sítio Acauã, de Chã Grande, agreste do Pernambuco mais pernambucano. “Uópeiperrr”!, tento explicar… Mas que nada!, estoou diante de um homem de verdade.

Pior é quando ela tenta mudar tudo. E põe aquele seu quadro caríssimo e de grife numa sala que não tem nem mesmo um sofá que preste?!

Um desastre.

A fofa, toda metida a besta, não desiste nunca. Ai presenteia o bofe _sim, ela está doida e perdidinha pelo cabra!_ com uma batedeira prateada ultramoderna com 600 funções, que nunca será usada. Ai fica aquela batedeira high-tech fazendo companhia aos três pratos chinfrins e aos garfos tortos _como se o Uri Geller, aquele parapsicólogo que aparecia no “Fantástico” das antigas, tivesse jantado por lá ou feito faxina na área.

Ela começa a revirar geral, um deus-nos-acuda, numa casa onde ninguém havia mudado, caro Lirioboy, sequer uma planta de lugar. O reino vegetal, aliás, é outro ponto fraco do macho solteiro. Jarros, flores? Nem de plástico.

Na casa do homem solteiro típico, a utilidade triunfa sobre a estética. O cúmulo do utilitarismo. Sofá da tia-avó vira cama, como diz a minha amiga D., co-autora dessa crônica. A cama vira sofá, a rede vira sofá e cobertor, o cobertor vira cortina preso à persiana…

A falta de cortina é outra marca registrada do desmantelo do cavaleiro solitário. Quando muito, papel filme.
Abajur? De jeito maneira. Tosco no último, ele não tem cultura de luz indireta, nem nunca terá, esqueça.
Outro traço de personalidade do macho solteiro: tudo que chega até a cozinha vira tupperware _aquelas embalagens plásticas de lasanha comprada pronta, caixinha de entrega de comida chinesa ou japonesa, potes de sorvete…

Melhor assim do que as frescuras do ex da minha amiga D., a mesma rapariga acima citada. Ela entrou na casa dele e logo ouviu a advertência, em altos brados: “Não pisa de salto no meu carpete de madeira!”
“Nooooosssssa!,” arreganharia a bocarra o velho Costinha, se vivo fosse.

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