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sábado, 3 de maio de 2008

Un Bon Aneé

Faz tempo que não apareço aqui.

E isto deve continuar, devido ao ritmo de trabalho e ao fato de que escrever é um prazer a que não tenho me dedicado tanto quanto gostaria - ou deveria.

Mas, de vez em quando, algo acontece que me impele ao teclado. Hoje é um filme - como tem sido ultimamente com músicas e livros.

Um Bom Ano, produção despretensiosa de 2006 com Russel Crowe, me apareceu como um daqueles sinais que de tempos em tempos surgem à nossa frente. Cheio de simbolismos que só fazem sentido neste momento da minha vida, retrata a mudança na vida de um executivo assoberbado pelo trabalho e pela ganância, que (re)descobre os prazeres simpls da vida ao herdar um vinhedo de seu tio, na bucólica Provence.

Tirando o óbvio fato de que qualquer coisa passada no interior da França me atrai sobremaneira, a reinvenção de Max Skinner e a sua descoberta de um amor francês, simples ainda que complexo e vulcânico na sua placidez aparente, me faz pensar e desejar.

Sei que posso - e provavelmente vou - me quebrar todo nessa linha de raciocínio, mas não posso me furtar ao menos da tentativa.

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terça-feira, 20 de novembro de 2007

Sinais de vida no país vizinho

Mas só lá... por aqui as coisas andam, mas em ritmo tão acelerado que nção dá tempo nem inspiração pra postar. Bizarro, considerando-se que sou escriba de coração e amo o que faço.

Então vão aí umas pílulas para os parcos leitores que ainda resistem:

* Casa nova funcionando. Ainda sem internet (uma das razões do desparecimento daqui) e sem tv a cabo (gaaaahhhh!), mas com carinha de casa já.

* Loucura no trabalho, com prazos insanos e desafios tremendos. Yay! \o_

* Vazio no coração e uma busca frenética por atividades que preencham este espaço. Yay [2] _o/

* Ainda não consegui ir a BH. daqui a pouco meus irmão me demitem por e-mail... ou Twitter!

* Saudade dos amigos. Até daqueles que se demitiram do posto.

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domingo, 11 de novembro de 2007

Pílulas pré-aniversário

* Mezzo ressaca, mezzp preguiça depois do Planeta Terra. Showzaço do Devo, Puta showzaço do Kassabian, show do CSS normalzinho. Não vi Rapture nem Lilly Allen (e pelo jeito nem ela, de tão chapada, segundo relatos).

* Estou de mudança. Apto novo+falta de tempo-saco de empacotar, embalar, identificar tralhas=Preguiça e procrastinação.

* Aniversário será passado em reuniões intermináveis e corrria no trabalho. Yay! \o_ (sério, eu gosto mesmo!)

* Amanhã devo postar algo mais profundo, tipo reflexões de 36 anos, chororôs sobre metas e planos, etc e tal. Mas agora preciso acabar de botar as coisas nas caixas.

* Ah, estou fazendo uma lista de Open-House pra nova PaivaCaverna. Fiquem atentos, SVP!

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domingo, 8 de julho de 2007

Curva errada

A semana começou bem. O trabalho novo, os desafios, a aceitação imediata na equipe.

Novas caras, novo e acelerado ritmo, um grau de imersão que há muito eu não experimentava. O tempo se liquefez em horas trabalhadas, logadas e praticamente voou sob meus olhos.

E chegou o fim de semana prolongado, a promessa de três dias para recarregar as baterias com o feriado estadual de 9 de Julho... Chance de namorar, de curtir a alegria de estar na ativa e com tanto potencial a ser realizado.

Até que pintou uma valeta no meio do caminho, que veio se somar a duas fechadas de um babaca num carro de empresa lá atrás, à falta de paciência e a uma certa irresponsabilidade e excesso de confiança.

E o Kazinho saiu da curva mais rápido e mais alto do que deveria. E o controle do volante não foi suficiente. E a batida foi feia. Assim como foi feio o medo de ver que, no carro que acertei, bem na área de impacto – no meio da coluna central – estava uma senhora com um bebezinho recém-nascido.

Num instante tudo mais o que me incomodava foi varrido para fora da mente, e só conseguia me odiar por ter sido auto-confiante demais, por ter ignorado o instinto que me dizia, desde a manhã, para não sair de carro e dirigir mais de 30 km dentro da cidade. A pequena voz que ficava repetindo “fica em casa”, que foi ignorada e que, depois, misericordiosamente não voltou dizendo “I told you so”.

Graças a Deus nada de mais aconteceu à pequena Mariana, nem à sua mãe e sua avó, que a protegeu instintivamente – além do susto de ver um carro sair da curva a milhão, perder o controle e vir para cima delas. Os dois carros ficaram bem estragados, mas rodarão de novo.

E este escriba se penitencia, revendo a acelerada cheia de raiva rumo à curva, sentindo novamente os pneus dianteiros escorregando no olho de gato da rotatória, descendo e subindo a valeta, arremetendo rumo à porta do Citröen. O som do plástico e do metal se deformando, o ensurdecedor silêncio após a batida...

Agradeço aos anjos da guarda que protegeram as três no carro. Agradeço à avó, que saiu desesperada com a neném no colo, berrando impropérios em minha direção, para depois me chamar no canto – já com tudo resolvido e todos bem – para me dar conselhos valiosos e me acalmar.

A noite foi longa. O feriado vai ser mais longo ainda. Mas a lição que fica, o susto e a graça de não ter acontecido nada de mais grave não serão esquecidos.

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