terça-feira, 14 de outubro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
Amor, Ágape, Eros... ô trem complicado, sô!
Estou apaixonado.
Tendo dito isto, o restante do post pode ou não ser lido pelo caro leitor, pela querida leitora. Teremos mimimi, elucubrações pseudo-antropológicas, oscambau. Afinal, este é MEU espaço pessoal.
Na vida deste escriba passaram pessoas especialíssimas. Amores, paixões, entusiasmos - em 36 anos dá pra acumular uma história grande, ainda mais tendo morado em lugares tão diversos pelo Brasil e pelo mundo. Algumas dessas paixões vieram rapidamente, em encontros fortuitos que viraram fogo. Outros foram construídos em relacionamentos mais longos, se transformando em algo a mais com o tempo.
Mas apenas duas vezes nesta vida o amor forte me pegou de jeito. Uma ainda no colégio - daqueles amores adolescentes que geram obras clássicas ou poeminhas ruins e moldam toda uma vida amorosa. Ela acabou se casando com um dos meus melhores amigos da época. É, sou loser desde novo.
O outro grande amor apareceu do nada, apresentada pelo meu chefe da época e acabou se transformando em esposa. Foram três meses entre o primeiro beijo e a entrada no apartamento comum que dividimos por muito tempo. Acabou relativamente bem - se bem pode ser a definição do fim de um relacionamento. Pessoas evoluem de maneira diferente e seguem suas vidas.
Tooooodo esse nariz de cera é pra dizer que desta vez a parada veio estrondosamente. Se no início parecia uma saída qualquer com os amigos de NoB, a coisa evoluiu deste lado para uma admiração profunda. Conhecendo-a através dos textos, referências e histórias de vida, a admiração foi crescendo para algo a mais.
Confundi algo? Me adiantei demais? talvez, mas tal é a natureza humana. O fato inescapável é que essa pessoa especial me cativou ao ponto da distração. Pela primeira vez na vida deste escriba estou completa e perdidamente apaixonado. A simples admissão pública desta condição me é difícil - e pode ser desastrosa. E se o blog é o espaço confessional por natureza, no meu próprio blog pessoal preciso fazer essa admissão.
Mas não dá mais pra segurar. A simples definição do termo "perdidamente apaixonado" não basta para descrever o que sinto. Isto é Ágape ou Eros? Uma mistura dos dois, talvez. Pensar o dia inteiro na mesma mulher, vê-la em cada esquina, lembrar dela a cada coisa interessante, vontade de compartilhar cenas, situações e conquistas...
... e respeitar o seu tempo.
Acho que essa é a maior prova de amor que posso dar. Ela é uma pessoa especial, com sua história, seu próprio tempo e toda uma adaptação a ser feita ainda. Este amor unilateral - no momento - pode vir a se transformar no relacionamento que espero. Ou não.
Mas me reconhecer assim, forte e conscientemente apaixonado, é um dos melhores sentimentos que um homem pode ter.
Trilha do post:
Hello!
Is it me you're looking for?
Becuase I wonder where you are
And I wonder what you do
Are you somewhere feeling lonely?
Or is someone loving you?
Tell me how to win your heart
For I haven't got a clue
But let me start by saying I love you
Tendo dito isto, o restante do post pode ou não ser lido pelo caro leitor, pela querida leitora. Teremos mimimi, elucubrações pseudo-antropológicas, oscambau. Afinal, este é MEU espaço pessoal.
Na vida deste escriba passaram pessoas especialíssimas. Amores, paixões, entusiasmos - em 36 anos dá pra acumular uma história grande, ainda mais tendo morado em lugares tão diversos pelo Brasil e pelo mundo. Algumas dessas paixões vieram rapidamente, em encontros fortuitos que viraram fogo. Outros foram construídos em relacionamentos mais longos, se transformando em algo a mais com o tempo.
Mas apenas duas vezes nesta vida o amor forte me pegou de jeito. Uma ainda no colégio - daqueles amores adolescentes que geram obras clássicas ou poeminhas ruins e moldam toda uma vida amorosa. Ela acabou se casando com um dos meus melhores amigos da época. É, sou loser desde novo.
O outro grande amor apareceu do nada, apresentada pelo meu chefe da época e acabou se transformando em esposa. Foram três meses entre o primeiro beijo e a entrada no apartamento comum que dividimos por muito tempo. Acabou relativamente bem - se bem pode ser a definição do fim de um relacionamento. Pessoas evoluem de maneira diferente e seguem suas vidas.
Tooooodo esse nariz de cera é pra dizer que desta vez a parada veio estrondosamente. Se no início parecia uma saída qualquer com os amigos de NoB, a coisa evoluiu deste lado para uma admiração profunda. Conhecendo-a através dos textos, referências e histórias de vida, a admiração foi crescendo para algo a mais.
Confundi algo? Me adiantei demais? talvez, mas tal é a natureza humana. O fato inescapável é que essa pessoa especial me cativou ao ponto da distração. Pela primeira vez na vida deste escriba estou completa e perdidamente apaixonado. A simples admissão pública desta condição me é difícil - e pode ser desastrosa. E se o blog é o espaço confessional por natureza, no meu próprio blog pessoal preciso fazer essa admissão.
Mas não dá mais pra segurar. A simples definição do termo "perdidamente apaixonado" não basta para descrever o que sinto. Isto é Ágape ou Eros? Uma mistura dos dois, talvez. Pensar o dia inteiro na mesma mulher, vê-la em cada esquina, lembrar dela a cada coisa interessante, vontade de compartilhar cenas, situações e conquistas...
... e respeitar o seu tempo.
Acho que essa é a maior prova de amor que posso dar. Ela é uma pessoa especial, com sua história, seu próprio tempo e toda uma adaptação a ser feita ainda. Este amor unilateral - no momento - pode vir a se transformar no relacionamento que espero. Ou não.
Mas me reconhecer assim, forte e conscientemente apaixonado, é um dos melhores sentimentos que um homem pode ter.
Trilha do post:
Hello!
Is it me you're looking for?
Becuase I wonder where you are
And I wonder what you do
Are you somewhere feeling lonely?
Or is someone loving you?
Tell me how to win your heart
For I haven't got a clue
But let me start by saying I love you
Marcadores: Beijos que nunca dei, elucubrações, hearts, Love
domingo, 20 de julho de 2008
Flor de Obsessão
Conjunções astrais são, via de regra, usadas como explicação para uma série de coincidências que levam a um ou mais fatos importantes na vida de alguém.
Fonte: Minha desajustada cabeça.
Esperei a chegada do inverno de maneira ansiosa, feito um menino esperando o natal. Menos pelos brinquedos, mais pela expectativa da espera em si. As imagens mentais, os passeios perfeitos, o conhecimento de que algo novo está(va) por vir.
O inverno chegou, mas não o Natal.
Agora parece que, finalmente, o esperado aconteceu. Parece, pois a árvore continua vazia, o prato de biscoitos e o copo de leite intocados pelo Papai Noel. Mas alguns sinais surgem, esparsos.
Curiosamente o menino não está tão excitado quanto deveria. Na verdade, uma certa calma blasé se instala, um não querer saber que prenuncia dias gris.
Se o prometido inverno chegou, que seja bom a quem o vir.
Meantime pensamentos, planos e decisões ocupam a mente do escriba.
Planos que podem levar a segunda metade do ano para um rumo totalmente inseperado.
As mudanças vêm para muitos. Como reagimos a elas, aos sinais e às acomodações necessárias é o que nos mostra se somos merecedores dos resultados.
Fonte: Minha desajustada cabeça.
Esperei a chegada do inverno de maneira ansiosa, feito um menino esperando o natal. Menos pelos brinquedos, mais pela expectativa da espera em si. As imagens mentais, os passeios perfeitos, o conhecimento de que algo novo está(va) por vir.
O inverno chegou, mas não o Natal.
Agora parece que, finalmente, o esperado aconteceu. Parece, pois a árvore continua vazia, o prato de biscoitos e o copo de leite intocados pelo Papai Noel. Mas alguns sinais surgem, esparsos.
Curiosamente o menino não está tão excitado quanto deveria. Na verdade, uma certa calma blasé se instala, um não querer saber que prenuncia dias gris.
Se o prometido inverno chegou, que seja bom a quem o vir.
Meantime pensamentos, planos e decisões ocupam a mente do escriba.
Planos que podem levar a segunda metade do ano para um rumo totalmente inseperado.
As mudanças vêm para muitos. Como reagimos a elas, aos sinais e às acomodações necessárias é o que nos mostra se somos merecedores dos resultados.
Marcadores: elucubrações, Love (sucks), ramblings