Dizem que depois da primeira vez fica mais fácil... outros que vicia. Seja pela explicação que for, gostei da parada de tatuagens.
E voltei ao estúdio do Fabinho para marcar a música da minha vida na pele.
O solo de trompete de Miles davis em So What é dessas interpretações que mudam a vida de uma pessoa. Sempre foi minha música preferida do "Kind of Blue" e o tema que me inspira e me conforta.
Mas resolvi fazer de uma maneira original. Na verdade sonhei com as notas exatamente onde elas foram parar: no antebraço esquerdo, à vista o suficiente para me inspirar, mas ainda assim discretas, sem exibicionismo.
Enfim, o Fabinho fez outra obra-prima e cá está a segunda tattoo deste escriba.
E para quem ficou imaginando o que é exatamente este trecho, ouçam a gravação original do nídeo abaixo. As notas tatuadas são o início do solo, aos 1:32 do vídeo.
Tem certas coisas que a gente precisa externar pra compreender melhor. Por incrível que pareça, numa conversa com minha irmã surgiu uma hipótese que é válida - embora triste para este escriba.
O fato do amor citado no post anterior ser unilateral não equivale a uma chance automática de reciprocidade. Ela mesma teve uma experiência em que o cara estava totalmente apaixonado mas ela sentia um carinho de amigo, apenas.
O tempo que estou disposto a dar (e que não se esgotou, diga-se de passagem), pode ser o suficiente para se pereber que ela não gosta e nem vai gostar da mesma maneira - apesar de todas as provas, tentativas de conquista e gestos grandiosos.
Aceitar isso não muda o que sinto... mas pode vir a diminuir o sentimento de sofrimento, mimimi e pentelhação a que vou estar exposto - e a que vou expor os cada vez menos numerosos leitores.
Como nada acontece por acaso, na sequência meu iTunes jogou no shuffle a música abaixo, do Jack Johnson.
Letrinha boa do surfista do Havaí.
Well I was sitting, waiting, wishing You believed in superstitions Then maybe you'd see the signs
The Lord knows that this world is cruel I ain't the Lord, no I'm just a fool Learning lovin' somebody don't make them love you
Must I always be waiting, waiting on you Must I always be playing, playing your fool
I sang your songs, I danced your dance I gave your friends all a chance But putting up with them Wasn't worth never having you
Maybe you've been through this before But it's my first time so please ignore The next few lines cause they're directed at you
I can't always be waiting, waiting on you I can't always be playing, playing your fool
I keep playing your part But it's not my scene Want this plot to twist I've had enough mystery Keep building it up Then shooting me down But I'm already down
Just wait a minute Just sitting, waiting Just wait a minute Just sitting, waiting
Well, if I was in your position I'd put down all my ammunition I'd wonder why'd it taken me so long
But Lord knows that I'm not you And if I was, I wouldn't be so cruel Cause waitin' on love aint so easy to do
Must I always be waiting, waiting on you Must I always be playing, playing your fool
No, I can't I always be waiting, waiting on you I can't always be playing, playing your fool
Mais uns dias se passaram e as (des)ilusões evaporam à luz do bom senso e da razão.
Dói, é sofrido, mas é necessário.
Porque a lição que fica é que não dá pra confiar nesse coração véio aqui. Deixá-lo ditar as ações do cérebro, então, é colocar um caça nas mãos tênues de um adolescente. Encantado com os flashes e brilhos, acha que sabe o que fazer com o poder de fogo mortal e sai disparando a esmo.
Normalmente dentro da base e acertando as próprias tropas.
Uma vez mais está recluso, de quarentena. Quem sabe assim aprende? (vã ilusão).
Como é tradição em cada FAIL amoroso (one-sided or not), a música deste tem todo um significado.
Rue de mes souvenirs Orquestra Imperial
Composição: Wilson da Neves Stephane San Juan
Parfums venus d'Afrique me rappellent les temps D'une douce vie passée auprès de toi Que reste-t-il de nous maintenant, mon amour ?
Soleil de ton sourire illumine mes pensées Tes yeux couleur d´ébène m´éclairent de beauté Quel bonheur de sentir que tu es dans mon cÂœur A jamais
Et le rêve dÂ’une nouvelle nuit d´amour Me hante toutes les nuits, je ne dors que le jour Aussi loin que tu sois, près de moi n´est-tu pas, mon amour?
Errant dans les rues de mes souvenirs Boulevard des meilleurs et faubourg des pires Je passe devant l´impasse de mes désirs Et voilà l´avenue de notre histoire finie
Errant dans les rues de mes souvenirs Je vais suivant le chemin de l´instinct Tout droit vers l´avenue de mon destin Mais sans toi
In the wee small hours of the morning While the whole wide world is fast asleep You lie awake and think about the girl And never ever think of counting sheep
When your lonely heart has learned its lesson Youd be hers if only she would call In the wee small hours of the morning Thats the time you miss her most of all
Um Tweet do Ian Black me ez lembrar da música que, pra mim, é a melhor do A-Ha. Hunting High and Low sempre foi um dos meus sons preferidos, principalmente naquelas horas de quite desperation ou de hopeless infatuation - o que normalmente significava a mesma coisa.
A citação do Ian, porém, era sobre uma regravação da música pelo Coldplay, em um show aparentemente acústico.
Como sou um fuçador incorrigível, fui atrás do original também. E, como sempre que esta música volta à minha mente, tem um signficado todo especial
High There's no end to the lengths I'll go to Hunting high and low High There's no end to lengths I'll go
To find her again Upon this my dreams are depending
Seems like the older I got, the fooler I make myself.
Miles, help me out:
and the lyrics by Chet Baker
I fall in love too easily I fall in love too fast I fall in love too terribly hard For love to ever last My heart should be well-schooled 'Cause I been fooled in the past But still I fall in love too easily I fall in love too fast
Depois de ter a chance de ver os caras de perto no gramado do SPAC, numa promoção conjunta da AgênciaClick, MySpace e EMI, eu estava no gramado do Parque Antarctica na tarde/noite deste domingo quente, 02 de Março de 2008.
A espera foi tranquila, com um showzinho morno mas bacana de Lauren Harris - que tem um som meio Pixies, meio Courtney Love. Mas a pegada forte no ritmo não deixa dúvidas da origem da mocinha: Filha de um Iron Maiden!
E finalmente começou!
As luzes baixam; a voz tonitruante e meio rachada de Wiston Churchill invade o Palestra dizendo suas palavras imortais: "We shall fight in the beachs". Os telões mostram a invasão alemã na Europa e as guitarras entram rasgando a intro de Aces High!
Nesta hora, definitivamente, caiu a ficha. eu estava no show da banda que mais ouvi quando era moleque, de quem sabia todas as letras, viradas de bateria e solos. eu estava num show do Iron Maiden!
E foi tudo o que eu esperava que fosse. E foi mais. Só sucessos, numa sequência matadora, de fazer headbanger chorar feito criança e levantar uma platéia de aproximadamente 70 mil pessoas em um só coro.
Bruce Dickinson tem uma presença de palco absurda. O cara pula, grita, canta e comanda o espetáculo do alto dos seus 50 anos. E sua marca registrada - "Scream for me, São Paolooooo" - era respondida cada vez mais alto, com cada vez mais emoção.
Eu conversava há algumas semanas com meu parceiro no crime e no culto ao Iron, Fabiano Schuler, sobre que música do Maiden escolheríamos na proverbial ilha deserta. Minha escolha é, sem dúvida, "The Rhyme of the Ancient Mariner", um tour de force de quase 9 minutos em que a história do épico poema de Sir Samuel Taylor Coolidge é transformada em uma quase ópera, com três atos distintos. E os caras tocaram ela inteirinha!
Outro momento grandioso foi a execução de Fear of the Dark, um dos maiores sucessos recentes do grupo inglês.
O coro meio sinistro no início foi transformado em uma celebraçao total pelos ávidos fãs brasileiros. Não só paulistas, já que encontrei gente de Salvador, Recife e BH, claro - inclusive um pessoal da tradicional torcida atleticana GaloMetal.
Ao final, a sensação de ter presenciado um show histórico e ticado mais uma tarefa dquelas coisas a fazer antes de morrer.
Sou um ouvinte relativamente relapso de podcasts. Com a falta de tempo, acabo sabendo das novidades de tecnologia e do mercado em feeds de rss e nos artigos que recebo regularmente.
Mas o formato de podcast caiu como uma luva para uma das minhas maiores paxões: o Jazz. Por indicação do querido René de Paula, descobri os sensacionais podcasts da National Public Radio.
A série "Jazz Profiles", apresentada por Nancy Wilson, tem se mostrado uma campeã de audiência no meu iPod, com depoimentos de personagens históricos, que conviveram com os grandes ícones perfilados. O episódio desta semana mostr a pirmeira parte da carreira de Nat King Cole. As edições anteriores acompanharam a carreira de ícones como Frank Sinatra(imperdível!), Duke Ellington, Oscar Pettiford e Paul Desmond
Junto com a série, tenho baixado e ouvido programas de jazz moderno de rádios on-line de lugares tão diversos como Canadá, França e pequenas emissoras da Costa Oeste americana.
Tem músicas que marcam... e tem aquelas que se tornam parte indissolúvel de nossas vidas.
Uma composição dessas é Eu Te Amo, do Chico Buarque e Tom Jobim. Já comentei anteriormente sobre o quanto essa eclaração rasgada de amor mexe comigo. é a minha escolha para uma situação "Que música você guardaria para toda a sua vida e levaria para uma ilha deserta/abrigo atômico/último mega do IPod".
Pois ouvindo o sempre interessante boletim "Sintonia Fina", que Nelson Motta apresenta na Rádio Eldorado aqui em SP, quase bati o carro ao ouvir a voz malandra do sátiro carioca anunciar uma regravação de Eu Te Amo, com o próprio Chico cantando junto com a brasileira Cecília Leite. Detalhe: em Francês!!!!
Claro que não sosseguei enquanto não consegui o MP3 da bichinha, junto com a letra completa - e já devidamente aprendida.
Chers Madames et Messieurs, je vous presente Chico Buarque et Cecília Leite... "Dis-Moi (Comment)"
Ah, si nous ne savons plus quelle heure il est Si c'est mardi, si c'est le mois de mai Alors dis-moi comment je dois partir ?
Si pour t'approcher J'ai parcouru des routes dérobées, Les ponts derrière moi, je les ai tous coupés Où désormais pourrai-je revenir ?
Si nous, dans le ballet de nos nuits éternelles, Avons mêlé nos jambes, dis-moi quelles Seront les jambes qu'iront me conduire ?
Si c'est dans ma peau que tu prends ta chaleur, Si dans le charivari de ton coeur, Mon sang s'est égaré, trompé de veine
Si dans le désordre de ta garde-robe Voilà ma veste qui embrasse ta robe Et mes chaussures qui se posent sur les tiennes
Si on ne connaît pas le mot de la fin, Si dans mes mains je garde encore tes seins Avec quel masque puis-je m'en sortir ?
Non, tu ne peux pas rester là, l'air de rien, Je t'ai donné mes yeux, tu le sais bien, Alors dis-moi comment je dois partir.
Depois de matar a saudade do lago plácido, uma noite de descobertas de jazz no YouTube e no Google Video.
O que é esta performance do quinteto de Miles Davis na TV alemã, em 1967?
Mais de 40 minutos de magia pura, com Miles Davis no trompete, Wayne Shorter no sax, Tony Williams na bateria, Herbie Hancock ao piano e Ron Carter no baixo.
Já está nos meus preferidos no Orkut, devidamente ripado para o Ipod, mas tinha que postar aqui.
A minha música preferida de Jack Johnson não é dele.
"Girl I Wanna Lay You Down" é uma composição singela e simpática de Zach Gill, tecladista de JJ e líder da Animal Liberation Orchestra. Esta é a banda que normalmente faz os shows de abertura das performances do surfista guitarreiro e fecha sua participação - para delírio dos fãs - com esta música, sempre com a entrada no palco de JJ.
Assim foi aqui em São Paulo, no Rio (onde a ALO gravou o clipe oficial da música, numa versão em que Jack só aparece em algumas cenas,mas não canta).
E nesta tarde preguiçosa, em que o sol deu as caras de novo, penso em praias calmas, surfe tranquilo, boas energias, peles macias e cremosas e salgadas, pôr-do-sol e paz.
Girl, I Wanna Lay You Down
I come over, early in the morning Just like a heat wave without warning And when I touch you my heart begins to flutter Cause you're smooth and creamy like peanut butter
Girl, I wanna lay you down I said girl, I wanna lay you down
I'm gonna flood you like a love river Ah, baby the postman is about to deliver I cook you up some dinner, a little pasta Listen to some music, a little rasta
I said girl, I wanna lay you down I said girl, I wanna lay you down Girl, I wanna lay you down
Ah baby, baby Don't you know I need your love?!
So turn out the lights, bring out the candles Wrap your arms around my love handles They say that passion may not always endure But this feeling that I have for you is burning up my world
Girl, I wanna lay you down I said girl, I wanna lay you down Girl, I wanna lay you down Girl, I wanna lay you down Girl, I wanna lay you down Girl, I wanna lay you down...
Submarino - Seu Pedido Aguardando Reposição do Fornecedor Pagamento: ITAUSHOPLINE - Kind of Blue: a História da Obra-Prima de Miles Davis Data do Pedido: 31/03/2007
Mesmo em meio os maremotos e aflições do cotidiano, há que render à arte dos mestres. E conhecer em detalhes como uma das grandes obras-primas surgiu é imprescindível.
Os detalhes das duas sessões de gravação que reuniram Miles Davis, John Coltrane, Cannonball Aderley, Bill Evans, Paul Chambers e Jimmy Cobb em uma igreja convertida em estúdio no meio de Manhattan, com suas lendas, sua mágica e o talento inesgotável do velho Miles.
Tudo isso, claro, ao som do álbum que revolucionou o jazz mais uma vez. E que teve ainda, no mesmo ano, a concorrência dos excepcionais "Mingus Ah Um", de Charles Mingus e "Time Out", de Dave Brubeck e que contém a inesquecível "Take Five". Life is good, after all...
Its quarter to three, Theres no one in the place 'cept you and me So set em up Joe I got a little story I think you oughtta know
Were drinking my friend To the end of a brief episode So make it one for my babe And one more for the road
I know the routine Put another nickel in that there machine Im feeling so bad Won't you make the music easy and sad
I could tell you a lot But you gotta to be true to your code So make it one for my baby And one more for the road
Youd never know it But buddy Im a kind of poet And Ive got a lot of things I wanna say And if Im gloomy, please listen to me Till its all, all talked away
Well, thats how it goes And joe I know youre gettin anxious to close So thanks for the cheer I hope you didnt mind My bending your ear
But this torch that I found Its gotta be drowned Or it soon might explode So make it one for my baby And one more for the road
Desde a época de moleque em BH, ouvindo os "Sucessos da Cidade", na saudosa rádio Cidade FM, 98,1.
Comecei na profissão no rádio, tive a sorte de fazer o que mais amaa ainda muito novo, falando na latinha e tocando música boa (e ruim tbm, faz parte) em algumas emissoras de BH e depois fazendo jornalismo esportivo aqui em São Paulo, na Trianon AM.
Em São Paulo a rádio Eldorado sempre foi minha preferida. Música da boa, eclética, jornalismo eficiente e dinâmico. E ainda me deu a chance de conhecer a Dona do Sorriso, com quem passei alguns dos melhores anos da minha vida e, ainda hoje, uma grande amiga.
Hoje voltou de férias o locutor preferido deste blog. Daniel Daibem é um cara simples, que gosta, entende e transmite o que sabe sobre jazz de uma menira didática e agradável, seja para iniciados, seja para neófitos.
E o ano realmente começou hoje, com a volta da "Sala dos Professores", 20 minutos de jazz puro às segundas, quartas e sextas, sempre às 19h40. O cara voltou bombando, tocando o que ele ouviu em NY, no Blue Note, no Smoke e outros clubes de jazz.
Os jazzófilos, este escriba em especia, saúdam a volta do Mestre Daibem. E em março tem "Sala do Professor Buchana's" no Bourbon Street, a sessão ao vivo do programa. E a primeira edição já traz Raul de Souza.
Então o maestro soberano faria 80 anos neste dia 25 de janeiro. E as toneladas de especiais, DVDs, entrevistas e recapitulações inundaram as ondas sonoras, televisivas e os cabos e bandas largas.
E ainda foi pouco pra reverenciar Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim.
Evitando palavras fúteis, que nunca demonstrariam o que a obra de Jobim representa na minha vida, prefiro indicar a coletânea de vídeos que Jean Boechat reuniu no seu ótimo telescÓpica 2.5
Mas a minha preferida de todos os tempos, aquela que responde à antiga questão "Que música você guardaria para toda a sua vida e levaria para uma ilha deserta/abrigo atômico/último mega do IPod" é esta:
Estou amargo, estou pragmático, sufoquei Mr Nice Guy... Mas "Eu Te Amo',com Chico, Tom e Telma Costa é pra derreter o coração de qualquer um.
Sim, sou romântico... Sim, acredito que o amor um dia vencerá.
Apesar da indefinição profissional (não, Camila, ainda não rolou) as coisas vão caminhando bem.
A amiga feliz novamente, com o coração entrando nos eixos e o estômago cheio de borboletas. Amore, foi lindo ver a tua carinha de felicidade sapeca hoje no almoço! Amo vocês dois e quero ver muitas caras felizes.
E fiquei mais feliz ainda ao saber que tomaram conta direitinho de você enquanto estava no Rio. Agora precisamos importar o Bonde das Mamíferas Parmalat (o que era aquela foto, meu Deus?) para Piracaia City.
Amanhã ou depois sai uma matéria no Valor Econômico sobre Second Life, com uma entrevista deste escriba. Hoje a fotógrafa foi lá na Rapp para fazer as imagens que serão utilizadas junto com os screen-shots do meu avatar.
Muito engraçado como, em menos de dois meses lá, o pessoal já me viu dando uma entrevista para a TV Record (que ainda não foi exibida,mas será devidamente YouTubada) e agora uma sessão de fotos com direito a rebatedores, flashs e que tais.
A safra de novas cantoras é muito boa. Céu, Juliana Aquino, Vanessa Falabella (que finalmente rompe as montanhas alterosas e sai de Minas pra Sampa).
Mas a surpresa boa mesmo, para este escriba, é a voz macia e malemolente sedutora de Mariana Aydar, que lançou "Kavita 1". Dou aqui o braço a torcer, pois conheci a moça em 2005 ainda, durante as aventuras produtoras que empreendi com a Ana Brasil, na Luna Music.
Mariana era, então, só a filha da Bia Aydar, uma linda menina mezzo patricinha, mezzo forrozeira, que cantava em uma banda de forró e fazia participações em cds de amigos.
Pois seu primeiro single, "Deixa o Verão", me pegou de jeito. Não consigo ouvir sem que um semi-sorriso invada o meu rosto, pensando na situação descrita com carinho e gosto por Mariana.
Diria que a menina salvou uma bela letra da gravação risível que os Loser Manos perpetraram no disco Ventura.
Deixa eu decidir se é cedo ou tarde Espere eu considerar Ver se eu vou assim chique à vontade Igual ao tom do lugar
Enquanto eu penso você sugeriu Um bom motivo pra tudo atrasar E ainda é cedo pra lá Chegando às 6 tá bom demais Deixa o verão pra mais tarde
Deixa Deixa o verão Deixa o verão pra mais tarde (repete 2x)
Não to muito afim de novidade Fila em banco de bar Considere toda hostilidade Que há da porta pra lá
Enquanto eu fujo você preparou Qualquer desculpa pra gente ficar E assim a gente não sai Esse sofá ta bom demais deixa o verão pra mais tarde
Deixa Deixa o verão Deixa o verão pra mais tarde (2x)
Me dei um presente de Papai Noel antecipado, mas só agora consegui tirar a foto do celular pra colocar aqui.
Dia 23 de janeiro estarei no Via Funchal pra conferir o show do inspirador da safra atual da Surf cool music e de um dos melhores artistas da referida safra.
Ben Harper e Donavon Frankenreiter!
Depois de ter visto Jack Johnson, é hora de relaxar e curtir o som dos caras. Quem vai estar lá?
Aproveitando a madrugada insone pra atualizar o IPod, me sinto obrigado a comentar as mais recentes aquisições musicais.
Primeiro a GENIAL compilação "Ray Sings, Basie Swings", dica quentíssima do mestre dos professores de jazz, Daniel Daibem. Fuçando a coleção de tapes originais de um dos selos da gravadora que detém os direitos da obra de Ray, um produtor achou um rolo marcado RAy Charles & Count Basie Orchestra. Como não havia registro oficial de uma gravação conjunta, ele foi pesquisar e descobriu que era de um concerto do meio dos anos 70, num dos festivais de jazz que abundavam na Europa.
A banda de voz estava perfeita, mas o som da orquestra tinha mofado. A solução? Chamar a atual Count Basie Orchestra, que preserva a obra do mestre 22 anos após a morte de seu fundador, gravar a parte instrumental e "photoshopar" a parada toda junta. O resultado? Genius, my frrrrriend. Pure genius.
Outra mexida no reino musical de Hades é culpa de George e Giles Martin. O véio George qualquer beatlemaníaco de meia pataca sabe quem é: o cara que deu o formato final ao som dos quatro de Liverpool.
Mas Giles é o filho de George, produtor musical como o pai e mais enfronhado nas artes de Pro-Tools e outros sófituéris. Os caras pegaram grandes sucessos da moçada, deram um tapa tecnológico e o resultado é a bolachinha "Love", que serve de trilha sonora para o novo espetáculo do Cirque de Soleil.
Esta veio direto de Londres, trazida pela belíssima Leslie O, como presente para o Tio LIto e para todos nós, orgulhosos defensores da música livre.
Para terminar a sessão update musical na sua madrugada, outra pérola lançada agora no final de ano: a gravação do show comemorativo dos 60 anos de João Bosco, que aconteceu no Auditório Ibirapuera e só não teve a presença deste escriba porque a mula aqui esqueceu...
Mas enfim, o disco saiu com o singelo título de "Obrigado, Gente!", a marca registrada do compositor no palco. Quem agradece somos nós, João... Parafraseando minha amiga Beth V, o cd é putamerdalmente bom. Tá bombando no Ipod, no note e no carro, em loop com o dos Beatles e o do ceguinho...
That's all, folks. Vou tentar dormir agora pq amanhã a Petrobras me espera com 14 textos de Natal para redigir. Quantas maneiras diferentes de dizer Feliz Natal e Próspero Ano Novo podem existir?
Se bem que, com esta trilha sonora, capaz da inspiração estar boa.
John Pizzarelli 15 de novembro O showman que arrebata platéias com sua guitarra e voz envolventes, vem enriquecer e encerrar com chave de ouro a temporada JAZZ SINFÔNICA 2006. Clássicos do Jazz dos anos 30 e 40 em solos improvisados comprovam a idéia de que a boa música é eterna.
Um show inesquecível... Pizzarrelli encantou a platéia, tocando faixas dos seus últimos álbuns "Dear Mr. Sinatra", "Bossa Nova" e "John Pizzarelli Meets the Beatles". Todas com arranjos espetaculares para a ótima Jazz Sinfônica.
No final ainda fez dois improvisos no melhor estilo jamm session dos clubes de jazz e deu uma canja cantando acompanhado só do piano.
Alê, muito obrigado pelo presente... e obrigado também ao segundo-violino, Nadilson Gama, que foi quem possibilitou os ingressos.