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Terça-feira, 29 de Agosto de 2006

A síndrome do "Me too"...

A idéia de Marketing de Guerrilha se espalhou pelo mercado feito fogo na pradaria seca. Todo mundo passou a prestar atenção no que se faz fora dos meios tradicionais, e a confusão de viral, guerrilha e simples ações de PDV e promocionais se instalou.

A última "novidade" neste campo é a abertura, pela Salem, de uma unidade chamada Salem Guerrilha. e, na opinião deste escriba, já começaram errado. Em anúncio de página inteira no Meio & Mensagem, a Salem comunica a chegada da nova unidade com imagens de soldadinhos de brinquedo, para-quedas, tanques e aviões.

Tudo bem que é uma representação lúdica, mas me parece que nnao pegaram muito o espírito da coisa. Afinal, guerrilha é usar, exatamente, as ferramentas que não se enquadram no arsenal tradicional. Avião, tanque e soldados regulares, no marketing e na propaganda, são os equivalentes a Outdoor, midia impressa, rádio e TV.

Para representar guerrilha, acredito que o mais correto seriam imagens de vietcongues, soldados escondidos em matas, armas de pequeno calibre e armadilhas. Não quero ser mais realista do que o rei, mas quando o pessoal confunde o conecito básico da coisa, é porque tem algo errado, não?

Me too é um dos maiores problemas deste mercado. Pegam a tag do momento. aplicam no seu produto e voíla! Sei não...